terça-feira, 24 de junho de 2014

Assim

Assim de vez em quando eu pensei bem de repente
O que será que essa vida tá querendo da gente?
Olhei pra um lado, olhei pro outro
Nada vi, nada colhi
Nada plantei, não sei como sobrevivi

E os ciúmes que um dia tive da borboleta que voava no quintal
Não passavam na verdade de inveja da sua liberdade imoral
E quantas coisas e lugares perdi, tentando olhar pro caminho que um dia deixei de seguir
Um dia de vez em quando pensei bem ao acaso
Se as flores desabrocham, de que serve o meu botão de ilusão?
Simples e complexa essa minha reflexão, não?
Como se fosse um livro aberto com páginas em branco
Te deixei com o lápis na mão, esperando que conseguisse demonstrar minha emoção
Nada escreveu, nada sou eu
Assim bem de repente de vez em quando penso na gente
O que será que o amor quis de nossas vidas ainda tão inocentes?

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