segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Confissões #1


 Confissões de uma tarde reflexiva, depois de uma manhã complicada

Há certas coisas que não fazem falta. Você jura que vai morrer se ficar sem mas quando finalmente fica, nem se importa.
Acontece com "amizades", roupas, sapatos e "grandes amores". E com mais frequência do que você pode imaginar.
Você faz de tudo pra manter, de tudo pra não deixar de lado, mas tem certas pessoas que são feitas pra nos ensinar algo e ir embora. Não confiar tanto, não contar seus segredos, não emprestar uma caneta. Cada pessoa com um nível específico de "não chegue tão perto", um caixa nada frágil por sinal.
Mas como temos que crescer, chegamos perto, tocamos e abrimos a caixa. Deixamos a pessoa fazer parte de nossas vidas. Com o tempo começamos a perceber o erro que cometemos e talvez já seja tarde demais, já podemos estar feridos sem nem mesmo perceber.
Perceber nem sempre é fácil, entender muito menos.
Aí você resolve dar um tempo de tudo e se afasta, pra ver como ficam as coisas. Certo dia encontra a pessoa na rua e o clima fica estranho. Começa a pensar, no antes, durante e depois desde que a pessoa entrou na sua vida. Pesa os prós e os contras, atitudes e tudo o que a pessoa te disse e te fez sentir. E percebe que se afastar foi uma boa decisão.
Um oi de vez em quando, uma conversa informal talvez não seja nada demais, talvez não seja perigoso. Mais que isso não será permitido, pro seu próprio bem.



Talvez isso seja só bobeira, talvez seja verdade. Mas deixa estar, o que é pra ser vigora e o amanhã não demora a chegar.

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